ENCHENTES NO SUL: É PRECISO CUIDADO REDOBRADO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES RESGATADOS!

    Desde que as águas inundaram o Rio Grande do Sul, uma onda de solidariedade e trabalho voluntário ininterrupto toma conta do Brasil. As cenas de resgate de pessoas e animais também inundam nossos corações de compaixão.

  Porém, há uma grande preocupação neste momento tão complicado, entre tantas outras que se abatem sobre o estado: a situação de crianças e adolescentes resgatados, que se encontram longe dos pais. Há centenas delas nessa situação. E isso inspira cuidados redobrados por parte dos responsáveis por esses abrigos. 

  Já circulam pela mídia e pelas redes sociais denúncias de tentativas de abusos sexuais contra vítimas que perderam seu teto e tudo que possuíam, encontrando-se completamente vulneráveis.

   No caso das crianças, essa situação é ainda mais preocupante porque a vulnerabilidade é o maior potencial para o abuso e tráfico de pessoas. 

  Isso aconteceu, por exemplo, em países que viveram recentemente situações de guerra, como Ucrânia, Israel e Gaza. Ou naqueles vitimados por terremotos, como o Haiti.

COMO PROTEGÊ-LAS?

Instituto Basta, associação civil de direito privado e que tem como propósito trazer informação sobre violência sexual e tráfico humano, divulgou em suas mídias sociais, atitudes muito importantes a ser tomadas com as crianças acolhidas.

  1) Se alguém se apresentar como familiar, faça uma pesquisa detalhada (pode ser inclusive nas mídias sociais) para saber da idoneidade da pessoa. 

 2) Crianças pequenas exigem sempre a presença de um adulto para irem ao banheiro. É fundamental que não haja apenas um responsável por isso. Portanto, os adultos devem se revezar nessa tarefa. 

 3) As crianças devem ser colocadas todas juntas para dormir, sempre sob a supervisão de adultos.

  E, por fim, não pense duas vezes em denunciar imediatamente, caso presencie alguma atitude suspeita. 

  O Disque 100, em que você não precisa se identificar, é um excelente serviço.

  Pode também acionar o Whatsapp dos direitos humanos: 61 99656-5008.

  É PRECISO AGIR RÁPIDO PARA MOSTRAR QUE AS CRIANÇAS NÃO ESTÃO SOZINHAS E QUE EXISTE UMA REDE DE PROTEÇÃO!